Ä imaginação é tudo e é dela que parto para atingir a realidade”, afirmou Lúcio Cardoso certa vez. O estudo de Frederico Cabala nos mostra, no entanto, no “céu escuro” do romance do autor mineiro, “a figuração do real”, certo tipo de “realismo”, “uma caracterização de mundo exterior” a partir do crivo psicológico das personagens, que assim ecoam “questões sociais pugentes”.
Um estudo potente, que reaviva debate central da obra de Lúcio Cardoso e da teoria literária que estuda a literatura brasileira da primeira metade do século XX.