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Dos cursos de licenciatura às narrativas de estágio – ePub

Este livro, cuja organização foi da Professora Nima Spigolon, da Faculdade de Educação da UNICAMP, carrega duas inspirações freirianas:

“[…] a pessoa humana é algo concreto e não uma abstração”, afirmou Elza Freire, no texto “Segundo momento”, conforme anota Paulo Freire em Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo (Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p. 39).

O outro momento é quando Paulo Freire, em Educação como prática da liberdade (São Paulo: Paz e Terra, 2006, p. 73), instiga nossa reflexão com um paradoxo: “[…] aí se encontram as raízes da educação, mesma, como manifestação humana. Isto é, na inconclusão que dela têm. Daí que seja a educação um fazer permanente”.

Os dezoito capítulos do livro, além de duas apresentações e um “Inconclusões”, no fecho do volume, reúnem narrativas de estágio no momento formador de novos professores. São relatos vívidos, emocionantes, que porejam suor e dor, que vislumbram a paisagem desértica em que o ensino brasileiro moureja, mas cantam o esperançar de jovens mestres que constróem, no dia a dia, renovados horizontes de utopia.

Como anota a organizadora, Profa. Nima, há aqui, neste volume inaugural da Coleção “Formação Docente”, o amálgama da “potência de ser professor nas dimensões que articulam o fazer, sentir, agir, pensar e relacionar-se”.

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Este é o primeiro volume da Coleção “Formação Docente”, projeto iniciado em 2017 sob a coordenação da Professora Nima Spigolon (FE/UNICAMP). Trata-se da segunda edição do livro, revisada, ampliada e atualizada.

Eis um comentário sobre o livro:

Percursos de formação, percursos da experiência. Qual leva a qual? 

Profa. Dra. Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo
(UNESP/Rio Claro)
 

O que pode um percurso que se faz na escrita e se materializa na experiência? Como se ‘manifesta’ a experiência? 

Assim se nos apresentam os registros escritos por um grupo de graduandos acerca de suas percepções, observações, participantes em atividades várias, nas instituições escolares a que se vincularam, durante o Estágio Curricular, componente obrigatório de suas trajetórias de formação acadêmica. São percepções que tocam, expandem, trazem à tona um outro modo de olhar porque olham de um outro lugar: passeantes que são por tais instituições escolares. Passeantes atentos, afinados, abertos ao espaço por onde circulam. Nesse caso, ser uma atividade obrigatória se esvai no estar e fazer-se presente, na escrita-vida e pela escrita-experiência.  

Cadernos de Formação Docente. Vale (in)formar-se. 


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO: A Escola como um acontecimento na formação de humanidades emancipadas
Dirce Zan e Débora Mazza

PRIMEIRAS PALAVRAS – Experiências educacionais de formação docente
Nima Spigolon

Capítulo 1 – O estágio enquanto práxis – (re)pensando a metodologia de trabalho
Paloma Cristina C. Guitarrara Furtado

Capítulo 2 – Estágio, comunidade, cursinho popular e Universidade
Felipe Roberto Francisco

Capítulo 3 – Do ambiente de estágio escolar: tentando tornar fluida a relação entre os tijolos da teoria político-pedagógica e o cimento da práxis
Thaís Parreira do Amaral

Capítulo 4 – Experiências e Diálogos: como o estágio me mostrou a importância do professor
Andrezza Canova Pigaiani

Capítulo 5 – Você quer realmente ser professor?
Danilo R. Furlan

Capítulo 6 – A experiência e a narrativa do estágio misturadas com as minhas ideias em ser professor
Isaac C. Trevisan da Costa

Capítulo 7 – Estágio no presente: a experiência do re-encontro com o passado e o encontro com o futuro
Cíntia Dias Coelho

Capítulo 8 – O que “dona” viu e sentiu
Gisele Cristina Cavalcante

Capítulo 9 – Narrativas, experiências e vivências em campo de estágio
Jheovany Henrique Martins Pereira 95

Capítulo 10 – Onde muros tornam-se jardins: o estágio e a formação docente
Ronaldo da Silva Monteiro

Capítulo 11 – Vivências no ambiente pedagógico do ensino de Jovens e Adultos
Arthur César Viana Branco

Capítulo 12 – Entre o futebol (Palmeiras) e o café (em sala de aula), a experiência do estágio
Guilherme Barroso Crispim

Capítulo 13 – Processos e narrativas de estágio
João Vitor Leme

Capítulo 14 – O estágio como experiência da práxis docente e discente
Fábio Henrique Nunes Mota

Capítulo 15 – De aluno de escola particular a estagiário em escola pública
Guilherme Leite Sousa

Capítulo 16 – Narrativa-manifesto: uma experiência de estágio no Centro Estudantil Social de Convivência (CESCON)
Willian de Carvalho Silva

Capítulo 17 – A formação docente em EJA: o encontro pelo estágio de trabalhadores em sala de aula
Maísa S. Calazans Silva

Capítulo 18 – INTERTEXTUALIDADES: EJA, VIDAS E DOCENTES EM FORMAÇÃO IDAS E VINDAS DA UNICAMP AO NAED-NOROESTE E VICE-VERSA
(fotos e outros documentos primários)

Capítulo 19 – (IN)CONCLUSÕES: Seguimos proseando…
Nima Spigolon

Como se pode perceber, relatos úteis para estudantes das licenciaturas em geral e para pesquisadores de formação docente, de cursos de licenciatura e de estágios, residências pedagógicas, PIBID e processos semelhantes de “imersão” de futuros professores na escola pública, agora na perspectiva profissional.

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Organizadora

Nima Spigolon

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192

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Volume I da Coleção “Formação Docente”.

A versão em formato ePub permanecerá com acesso gratuito por três meses, até o dia 5 de maio.

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