Alessandra Lima – um haikai novo, com reflexões sobre a poesia

no vai-e-vem do lápis
palavras e poesias
sobre amores, dores…

A poeta e haijin Alessandra Lima faz reflexões
sobre a linguagem e o papel da poesia
e dos poetas no nosso tempo:

As palavras estão morrendo…

A palavra é o núcleo essencial da comunicação escrita e verbal. É a unidade da língua que guarda o significado pretendido.

E eu não estou falando nada novo… Ariano Suassuna (que faria 97 anos esse mês) disse certa vez: “Meu material de trabalho é a língua portuguesa e estão desmoralizando, estão acabando com a língua portuguesa.”

Não bastasse uma prática de escrita cada vez mais encurtada e abreviada das mídias sociais, o uso exagerado de estrangeirismos, as palavras são usadas de forma irresponsável e banalizada.

A sociedade atual banaliza as palavras, e nesse processo rotula pessoas, banaliza sentimentos… e vai deixando um legado de outros tantos malefícios.

Os rótulos colocados nas pessoas a partir de julgamentos, não as faz melhor, nem pior do que, verdadeiramente, são em sua essência. A verdade continua lá, intacta. Mas, mesmo sem mudar sua essência, podem ferir, quando negativos. E podem pesar demais nos ombros daqueles que recebem julgamentos positivos exagerados.

Ou mesmo, de tão desviado e transtornado o uso de um adjetivo, pode deixar situações reais sem adjetivo certo.

Para exemplificar vamos ao substantivo concreto – amigo. Somos chamados de “amigo” ou “amiga” pelo atendente do telemarketing, nosso total desconhecido. Isso não nos faz amigos. Não faz brotar uma amizade.

Ao sexo, chamamos fazer amor (quem nunca o fez atire a primeira pedra).

Apesar do uso banalizado das palavras não mudarem a essência daquilo que estão nomeando inadequadamente, as palavras vão perdendo seu verdadeiro significado, que vai se metamorfoseando, se liquidificando, até se perderem. Já parece pejorativo chamar de amigo um amigo de verdade.

Amor? O que significa mesmo esse substantivo abstrato?

A nós – poetas e escritores – nos cabe a defesa e proteção da essência das PALAVRAS, seu verdadeiro significado.

Alessandra Rodrigues de Almeida Lima
Poeta e haijin, autora de Nuances

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Alessandra Lima, a poeta de Pedaços e de Nuances, possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Goiás (1999), mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2004) e Universidade Federal de Goiás (2008). Atualmente é Auditora de Sistema e Serviços de Saúde (Secretaria de Estado de Saúde – GO), tendo atuado como Coordenadora de Auditoria (2010 a 2011), como Gerente de Ouvidoria (2012 a 2014), Gerente de Acompanhamento e Fiscalização dos Contratos de Gestão (2018), Coordenadora do Núcleo de Evidências (2019), Gerente de Informações Estratégicas em Saúde (2020 a 2022) e, atualmente, é Coordenadora de Planejamento da Câmara Técnica da Auditoria do SUS de Goiás. Tem trabalhos acadêmicos na área de Odontologia, com ênfase em Odontopediatria, e na área de Saúde Coletiva, com ênfase na área de gestão, auditoria, ouvidoria, organizações sociais, gestão baseada em evidências (incluindo temáticas de interesse da pandemia COVID-19).

Alessandra Rodrigues de Almeida Lima
Nuances
Fotos de Maria Célia Siqueira
Prefácio de Nima Spigolon
Capa e diagramação de Yueh Fernandes
Editores-Executivos: Cláudia Bortolato e Joakin Sereno
Projeto Editorial: Rauer Ribeiro Rodrigues
128 páginas, formato 11cm x 18cm com
59 páginas com fotos em P/B
e 96 poemas

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