Em 1983, Flávia de Queiroz Lima, carioca já aclimatada em beagá, tendo trocado as praias pelas alterosas, lançou seu primeiro livro de poesias, Círculo de Giz, que sai agora na Dionysius / Pangeia em 2ª. edição.
O livro chega em nova roupagem, mantendo as ilustrações originais de Ferruccio Verdolin Filho. À foto original da autora, por Gersão, na última capa, acrescenta uma biografia com foto atual por Vera Godoy. Ao planejamento gráfico original, de Max de Figueiredo Portes, o designer Derval Braga fez nova diagramação, dando vivacidade às fontes e ao tratamento gráfico das imagens. Derval escaneou o livro original e retrabalhou o livro amorosamente; o original, em seguida, foi revisado por Flávia. Das 88 páginas da 1ª. edição, temos agora 96 páginas, com a inclusão do posfácio “Os círculos do feminino na poesia de Flávia de Queiroz Lima”, de Rauer Ribeiro Rodrigues, editor do livro.
Da capa original, que era em creme, temos agora uma capa em vinho-roxo, elaborada por Lily Momisso. Um sinal: semelhante aos bons vinhos, que envelhecem bem, a poesia de Flávia de Queiroz Lima – que já no primeiro livro se apresenta madura, poeta dona do ofício e senhora de seu estro – fica também melhor a cada releitura.
A capa se apresenta em um roxo sóbrio, elegante, não espetaculoso; tem um ar dramático, mas não é trágico, e deixa o título e a ilustração se destacarem, inflando o olhar com o mistério de um silêncio que pulsa. A capa, assim, dialoga com a poesia sóbria, elegante, de mergulho no abissal do humano que ressalta o engajamento de Flávia no dia a dia de homens e mulheres em uma sociedade violenta, sociedade que é o círculo de giz que cada um de nós precisa romper.
A obra de Flávia de Queiroz Lima é signo de ruptura, símbolo de resistência, travessia de esperança.
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