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Manoel de Barros: Memória e Identidade – Cícera Yamamoto – PDF

Manoel de Barros é “poeta da palavra” e seus poemas guardam íntima relação com o Pantanal (sul-)mato-grossense, pondo à mostra a estreita relação entre a obra e o contexto. Este livr responde  a três questões: se a “inspiração poética” de Manoel de Barros transcende sua experiência pessoal nos seus livros, ou se o lugar e o tempo de onde se pronuncia são tão presentes nas obras que acabam por inscrever nelas traços de autobiografia; se os traços que constituem o fazer poético do escritor podem (ou não) identificar em suas obras um poeta “do local”, ou se há na sua obra uma poética universal; e o modo pelo qual o escritor mato-grossense, cronologicamente inscrito na “geração de 45”, articula tradição e inovação em sua construção poética. Identificamos regularidades e dispersões na forma e conteúdo dos poemas; discutimos a relação entre local e universal, entre tradição e modernidade, entre memória e invenção e entre os eus/outros que convivem nas obras. Desse modo, descrevemos traços identificadores da poética do escritor. Valemo-nos de Antonio Candido para tratar da questão da dialética do local e do universal na descolonização literária, bem como da relação autor-obra-público. Para esclarecer conceitos ou princípios “técnicos” essenciais à análise, como tradição, influência e intertextualidade, recorremos a Sandra Nitrini, a quem agregamos Bakhtin (2011), sobretudo para tratarmos de estilo, estética e exotopia, e Otávio Paz. Para a compreensão do conceito de identidade, o apoio veio de Stuart Hall  e de outros autores convocados para as reflexões sobre identidade e memória, como Gusdorf, Bergson, Halbwachs, Ricoeur e Candau. Verificamos que Barros excluía de sua poesia qualquer propósito de descrever paisagens ou historiar costumes, pondo à mostra o diálogo, a aproximação e o distanciamento entre os eus, os tempos e os espaços. Barros atribuía seu lirismo a “um ermo dentro do olho” e, para expressá-lo, adotou um formato aparentemente autobiográfico, apenas como recurso de invenção, pois cantou “o que não fora”, mas do que tinha saudade “por não ter sido”, valendo-se de um “olho divinatório”.

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