abril 24, 2024

As relações pessoais conturbadas entre Nelson Rodrigues e Lúcio Cardoso decorreram de visões diversas de mundo, da literatura, de estética e dos modos de narrar, quase antípodas. Das obras realizadas, Frederico Cabala nos mostra, no entanto, que ambos construíram “universos ficcionais decadentes”.

Fruto de sua pesquisa de mestrado, este livro de Frederico Cabala, além do que demonstra, abre potenciais perspectivas de diferentes estudos tanto da obra de Lúcio Cardoso quanto da obra de Nelson Rodrigues.

abril 24, 2024

As relações pessoais conturbadas entre Nelson Rodrigues e Lúcio Cardoso decorreram de visões diversas de mundo, da literatura, de estética e dos modos de narrar, quase antípodas. Das obras realizadas, Frederico Cabala nos mostra, no entanto, que ambos construíram “universos ficcionais decadentes”.

Fruto de sua pesquisa de mestrado, este livro de Frederico Cabala, além do que demonstra, abre potenciais perspectivas de diferentes estudos tanto da obra de Lúcio Cardoso quanto da obra de Nelson Rodrigues.

abril 24, 2024

Ä imaginação é tudo e é dela que parto para atingir a realidade”, afirmou Lúcio Cardoso certa vez. O estudo de Frederico Cabala nos mostra, no entanto, no “céu escuro” do romance do autor mineiro, “a figuração do real”, certo tipo de “realismo”, “uma caracterização de mundo exterior” a partir do crivo psicológico das personagens, que assim ecoam “questões sociais pugentes”.

Um estudo potente, que reaviva debate central da obra de Lúcio Cardoso e da teoria literária que estuda a literatura brasileira da primeira metade do século XX.

abril 24, 2024

Ä imaginação é tudo e é dela que parto para atingir a realidade”, afirmou Lúcio Cardoso certa vez. O estudo de Frederico Cabala nos mostra, no entanto, no “céu escuro” do romance do autor mineiro, “a figuração do real”, certo tipo de “realismo”, “uma caracterização de mundo exterior” a partir do crivo psicológico das personagens, que assim ecoam “questões sociais pugentes”.

Um estudo potente, que reaviva debate central da obra de Lúcio Cardoso e da teoria literária que estuda a literatura brasileira da primeira metade do século XX.

abril 23, 2024

Frederico Cabala é doutor em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e acaba de lançar dois livros na Editora Pangeia: Céu Escuro: A Figuração do Real em Lúcio Cardoso, “fruto de pesquisa elaborada durante o curso de Especialização em Literatura Brasileira da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)”, e Arquitetos da Decadência: Lúcio…

abril 23, 2024

As relações pessoais conturbadas entre Nelson Rodrigues e Lúcio Cardoso decorreram de visões diversas de mundo, da literatura, de estética e dos modos de narrar, quase antípodas. Das obras realizadas, Frederico Cabala nos mostra, no entanto, que ambos construíram “universos ficcionais decadentes”.

Fruto de sua pesquisa de mestrado, este livro de Frederico Cabala, além do que demonstra, abre potenciais perspectivas de diferentes estudos tanto da obra de Lúcio Cardoso quanto da obra de Nelson Rodrigues.

abril 23, 2024

Ä imaginação é tudo e é dela que parto para atingir a realidade”, afirmou Lúcio Cardoso certa vez. O estudo de Frederico Cabala nos mostra, no entanto, no “céu escuro” do romance do autor mineiro, “a figuração do real”, certo tipo de “realismo”, “uma caracterização de mundo exterior” a partir do crivo psicológico das personagens, que assim ecoam “questões sociais pugentes”.

Um estudo potente, que reaviva debate central da obra de Lúcio Cardoso e da teoria literária que estuda a literatura brasileira da primeira metade do século XX.

maio 20, 2022

A teoria da literatura, como disciplina acadêmica institucionalizada, constitui-se originariamente como um projeto de unificação. Assim, considera-se como seu marco inaugural o tratado que lhe conferiu o nome – Teoria da literatura –, de René Wellek (1903-1995) e Austin Warren (1889-1986), publicado em 1949.

Neste volume, o quarto da série, Matéria Vertente: Verbo e Discurso, temos dez capítulos, oriundos de palestras e conferências ocorridas no 11o Seminário do GPLV, realizado em maio de 2019 no Câmpus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, com apoio da CAPES. São doze autores, de oito diferentes instituições.

maio 20, 2022

A teoria da literatura, como disciplina acadêmica institucionalizada, constitui-se originariamente como um projeto de unificação. Assim, considera-se como seu marco inaugural o tratado que lhe conferiu o nome – Teoria da literatura –, de René Wellek (1903-1995) e Austin Warren (1889-1986), publicado em 1949.

Neste volume, o quarto da série, Matéria Vertente: Verbo e Discurso, temos dez capítulos, oriundos de palestras e conferências ocorridas no 11o Seminário do GPLV, realizado em maio de 2019 no Câmpus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, com apoio da CAPES. São doze autores, de oito diferentes instituições.

julho 8, 2020

A teoria da literatura, como disciplina acadêmica institucionalizada, constitui-se originariamente como um projeto de unificação. Assim, considera-se como seu marco inaugural o tratado que lhe conferiu o nome – Teoria da literatura –, de René Wellek (1903-1995) e Austin Warren (1889-1986), publicado em 1949.

Neste volume, o quarto da série, Matéria Vertente: Verbo e Discurso, temos dez capítulos, oriundos de palestras e conferências ocorridas no 11o Seminário do GPLV, realizado em maio de 2019 no Câmpus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, com apoio da CAPES. São doze autores, de oito diferentes instituições.

dezembro 25, 2019

Organizado por Pascoal Farinaccio, este 8º volume da Série Literatura em Movimento: Pesquisa e Investigação, é assim apresentado:

A premissa beckettiana de “fracassar melhor” pressupõe um tempo dilatado de pesquisa, pois um fracasso, bem avaliado, pode incitar um novo passo do pesquisador em um rumo que o leve para mais próximo do resultado almejado. São os muitos momentos de derrota que conduzem a poucos momentos de triunfo — poucos momentos, sim, mas que podem fazer toda a diferença qualitativa e significar avanços significativos nas ciências ou gerar obras-primas artísticas ou de estudos críticos no campo das chamadas humanidades. Levada em conta essa conjectura, Manguel observa que o sistema escolar atual tem pouca flexibilidade de aceitar os fracassos implicados em todo projeto de pesquisa e assim tende a pouco contribuir para o incremento da imaginação. Sua crítica é duríssima […] Certamente não se trata de saber sobre “tudo”, pois há claros limites individuais de absorção do conhecimento contemporâneo dada sua escala monumental, em grande parte produzida justamente pela especialização. E como visto anteriormente, o mais importante, vale frisar, é a atitude mental diante dos pensamentos dos outros, a capacidade de dialogar criativamente com o já dado para tentar imprimir uma marca mais pessoal, uma contribuição em alguma medida original. Para o estudante de literatura, o conhecimento, ainda que parcial, de áreas de conhecimento diversas é muito rentável: possibilita estabelecer relações do texto com um número maior de referências pertinentes, o que torna a leitura crítica mais rica. E há uma beleza toda especial nisso, como sabem aqueles que leem um bom ensaio crítico — uma espécie de alumbramento pelo seu poder de revelação.

A Coleção é composta, no momento, por nove volumes; os três primeiros, somente em ePub; os três seguinte em ePub e em PDF, e os três mais recentes em PDF, em ePub Refluível (que se adapta à tela) e em ePub Fixo (com páginas similares a um livro físico). Trata-se de um repositório inestimável, com centenas de estudos literários, com diversificado referencial teórico, multiplicidade de corpus e variados enfoques metodológicos. Confira.

dezembro 25, 2019

Organizado por Pascoal Farinaccio, este 8º volume da Série Literatura em Movimento: Pesquisa e Investigação, é assim apresentado:

A premissa beckettiana de “fracassar melhor” pressupõe um tempo dilatado de pesquisa, pois um fracasso, bem avaliado, pode incitar um novo passo do pesquisador em um rumo que o leve para mais próximo do resultado almejado. São os muitos momentos de derrota que conduzem a poucos momentos de triunfo — poucos momentos, sim, mas que podem fazer toda a diferença qualitativa e significar avanços significativos nas ciências ou gerar obras-primas artísticas ou de estudos críticos no campo das chamadas humanidades. Levada em conta essa conjectura, Manguel observa que o sistema escolar atual tem pouca flexibilidade de aceitar os fracassos implicados em todo projeto de pesquisa e assim tende a pouco contribuir para o incremento da imaginação. Sua crítica é duríssima […] Certamente não se trata de saber sobre “tudo”, pois há claros limites individuais de absorção do conhecimento contemporâneo dada sua escala monumental, em grande parte produzida justamente pela especialização. E como visto anteriormente, o mais importante, vale frisar, é a atitude mental diante dos pensamentos dos outros, a capacidade de dialogar criativamente com o já dado para tentar imprimir uma marca mais pessoal, uma contribuição em alguma medida original. Para o estudante de literatura, o conhecimento, ainda que parcial, de áreas de conhecimento diversas é muito rentável: possibilita estabelecer relações do texto com um número maior de referências pertinentes, o que torna a leitura crítica mais rica. E há uma beleza toda especial nisso, como sabem aqueles que leem um bom ensaio crítico — uma espécie de alumbramento pelo seu poder de revelação.

A Coleção é composta, no momento, por nove volumes; os três primeiros, somente em ePub; os três seguinte em ePub e em PDF, e os três mais recentes em PDF, em ePub Refluível (que se adapta à tela) e em ePub Fixo (com páginas similares a um livro físico). Trata-se de um repositório inestimável, com centenas de estudos literários, com diversificado referencial teórico, multiplicidade de corpus e variados enfoques metodológicos. Confira.