Escritoras brasileiras e a literatura juvenil: Tensões e representações de gênero (1979 – 1984) – PDF

O crescimento da crítica literária feminista no Brasil, desde a década de 1980, vem desvelando os modos distintos de representar as relações assimétricas de gênero, mas, também, as diferentes estratégias de resistência, manipulação da obediência e enfrentamento à voz do patriarcado presentes na literatura escrita por mulheres.

O fortalecimento da crítica feminista, assim, no campo literário, verticaliza a compreensão acerca dos recursos dos quais se valem as escritoras para denunciar, na literatura, a existência de uma violência estruturada em relação à mulher e atos de tensão em relação a essa violência.

Acreditamos, como aponta Toril Moi (1988), que o propósito central da crítica feminista é político: expor as práticas machistas e patriarcais para erradicá-las.

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Maisa Barbosa da Silva Cordeiro é Doutora em Estudos literários pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mestre em Letras “Literatura e Práticas Culturais” pela Universidade Federal da Grande Dourados e Professora no Centro Universitário da Grande Dourados. Realizou pesquisas temáticas relacionadas à crítica literária feminista, crítica literária juvenil e políticas públicas de formação de leitores. Integra o GPLV – Grupo de Pesquisa Literatura e Vida da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

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Maisa Barbosa da Silva Cordeiro

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