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De(s)Morte(s) – PDF e Livro

De(s)morte(s) foi escrito sob o signo da chegada do Sars-CoV-2 e traz as cicatrizes da pandemia da Covid-19. Pulsam nos poemas de dores coletivas a pequenas alegrias cotidianas e latejam nos versos de lancinantes dores individuais a esperanças e utopias coletivas. De(s)morte(s) é grito e é choro, é súplica e é aguilhão, é poesia, é canto, é evocação. Em cada verbo ressoa o humano que em nós habita, em cada substantivo pulsa o sangue que está nas veias de cada um de nós. É um livro brasileiro que contém homens e mulheres de todos os quadrantes e de todos os tempos. É uma lírica feroz na denúncia e de suave amor no acolhimento. De(s)morte(s) é urro de resistência no luto, pois se edifica na vida, é poesia com o verbo e a ação da esperança, pois crê no humano, é luz nas trevas sem obscurecer a treva obscura do humano.

De(s)morte(s) é a estreia maiúscula de uma poeta que surge madura, pronta para voos maiores na poesia brasileira.

* Ao adquirir o De(s)morte(s), o e-book ou o livro físico ou ambos, todo o valor arrecadado será revertido para projetos editoriais com a publicação de livros de novos autores de poesia nas Edições Dionysius – o selo de literatura da Pangeia Editorial.

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De(s)Morte(s) – neste título que se desmonta e se desfaz e se refaz em múltiplos significados a partir do núcleo original da vida que chega ao fim, para falar de morte, para negar a morte, para amplificar em registro macabro as milhares de mortes, para se solidarizar com vítimas e vivenciar ampla compaixão com os que ficam, órfãos de mortes evitáveis, e ao indicar que para além do que chamamos de morte há uma negação da morte tal como a vivenciamos, o livro inaugural de Nima Spigolon traz a força emergente de uma poeta dona dos meios expressivos, sólida na ética da defesa da vida, sensível com as tragédias humanas, as minúsculas, vivenciadas nas existências anônimas, e as coletivas, que nos irmana a todos como membros de uma única família planetária. Em tempos tão duros, tão sem alma, tão pouco acolhedores, essa ética se faz ethos em poesia marcante, cuja estética traz em si a marca indelével dos poetas que nos fazem ver um outro mundo possível.

Rauer
escritor,
professor,
em travessia

 

Conheci Nima adolescente na minha/dela cidade, no Triângulo Mineiro. Então já produzia sonetos em cadernos escolares, e era leitora assídua de poesia, na Biblioteca Pública e na biblioteca da escola em que estudava.
Aquela leitora ressurge, agora, na pele de uma poeta forte, madura, de versos impactantes, sensíveis.
Este livro me surpreendeu. Nima, de quem nunca me perdi, foi uma surpresa poética. Mistura da acolhida mineira aos respingos da garoa paulistana na Campinas que a adotou de papel passado.
Os poemas da juventude, românticos e doloridos, ganham vivacidade e expressam, em versos livres, uma mulher erotizada, emancipada. Sua poética pede bis de leitura para captar a pluralidade de nuances entrelinhas. Autoral por excelência, a escrita me repercute a voz da poeta ao vivo, e transporta aos saraus, com tempero de viola caipira, no quintal da casa na Avenida 33, Ituiutaba, MG.
De(s)morte(s) é um livro feminino, musical, esperançoso, lúcido e cheio de energia. Eu o chamaria – Vida!

Alciene Ribeiro
Escritora

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Nima, durante a pandemia