Estudantes da Escola Estadual Caio Nelson de Sena, de Belo Horizonte, estiveram na AML – Academia Mineira de Letras, e entrevistaram a poeta Flávia de Queiroz Lima, cujo livro mais recente, Laços e Avessos, foi publicado na Coleção Eros-Poesia da Editora Pangeia. Além de ouvirem a poeta, os estudantes também fizeram uma visita guiada ao Palacete…
Muit0s, inúmeros, infindáveis são os poemas de Flávia de Queiroz Lima que tratam da mulher, da condição da mulher, do ser e do estar feminino, pois a cada verso de sua obra, ainda que não esteja na evidência discursiva, está no subtexto que informa o ethos, a arquitetura, a configuração íntima, a microscopia dos verbos,…
A cada 15 dias, publicamos um poema ou resenha da escritora Flávia de Queiroz Lima. Trazemos, neste pós-carnaval, o poema “Círculo de Giz”, que dá título ao primeiro livro de Flávia. Círculo de giz foi lançado em 1983 com planejamento gráfico de Max de Figueiredo Portes, ilustrações de Ferruccio Verdolin Filho e foto de Gersão. O…
Fechando o mês de janeiro, apresentamos um poema de Flávia de Queiroz Lima, do livro que a poeta lançou em 2012, Arrumar as gavetas. O poema se refere à paisagem de Angola que ilustra esta publicação e trata do tema da escravização dos africanos. SENTINELAS DE PEDRA Do Miradouro da Lua vê-se mais que o…
Em 9 de dezembro, na Quixote Livraria, em Belo Horizonte, ocorreu o lançamento do livro infantojuvenil O mundo das fitinhas perdidas, de Stella Valente e Ana Cecília Carvalho, neta e avó. Ao longo do mês houve diversas manifestações, comentários e resenhas sobre o livro. Informação importante: o livro está disponível no site da Pangeia, aqui,…
No início, ab ovo – e o primeiro poema de Flávia de Queiroz Lima no ano novo é QUEBRAR OS OVOS Catar feijão se limita com escrever: Joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na da folha de papel; João Cabral de Melo Neto Quebrar os ovos não se faz sem…
A poeta Flávia de Queiroz Lima, autora, entre outras coletâneas de poemas, de Laços e Avessos (Di;onysius / Pangeia, 2023), desenvolve em silêncio uma outra vertente literária: a escrita de comentários sobre livros que aprecia, com a lucidez, a clarividência e a sensibilidade dos antigos mestres humanistas. São, a bem dizer, micro-resenhas (ela não quer…
Há uma “cega indiferença” às tragédias climáticas, aos desatinos da natureza, às mudanças que as variações e intensificações do regime das chuvas, das recorrentes enchentes, cada vez mais catastróficas, cada vez atingindo maior número de pessoas, cada vez mais jogando em aflições terríveis aos moradores de rua, aos habitantes de regiões de serra ou dos…
Temos publicado poemas de Flávia de Queiroz Lima no Blog da Pangeia – sempre por volta dos dias 1º e 15 de cada mês. Para ler os poemas anteriores, para conhecer o livro Laços e Avessos, lançado no selo de literatura da Pangeia, as Edições Dionysius, e para ter acesso a outras informações sobre Flávia de…
Temos publicado, com constância, poemas de Flávia de Queiroz Lima no Blog da Pangeia – sistematizando as publicações, ela irão acontecer sempre por volta dos dias 1º e 15 de cada mês. Para ler os poemas anteriores, para conhecer o livro Laços e Avessos, lançado no selo de literatura da Pangeia, as Edições Dionysius, e para…
Flávia de Queiroz Lima, a autora de Laços e Avessos, nos apresenta NAVALHA Quisera atiçar poemas crepitando como enredos no estalido da fogueira onde a trama é revelada; atrever-me em labaredas amalgamando segredos que, incendiados, ardessem, desvelando a teia armada – feito um rosário de contas que o mesmo fio amealha, tece muralhas de estopa mas…
Laços e Avessos maturou durante a pandemia, traz as marcas do isolamento, abarca os laços construídos on-line, reflete os deslaços que emergiram com o hui-clos, o isolamento, as convivências forçadas, trata dos avessos do humano e dos desavessos de homens e mulheres no limite existencial.
É poesia de alto labor, de refinada elaboração, de densa invenção – o que significa que seu léxico é simples, que a enunciação se faz com palavras comuns, que a sintaxe é a cotidiana, que a semântica se faz a partir do trivial, do prosaico, da vida no seu dia a dia, aí encontrando a poesia, o poético, o espanto epifânico, o ethos de um mundo perdido no qual a literatura é tábua de salvação.
O livro tem prefácio de Maria Nazareth Soares Fonseca (UFMG), ilustrações da artista plástica Leonora Weissmann e o texto na última capa é assinado por Luciana Pimenta, poeta, pesquisadora e professora universitária na PUC Minas.
Entrega imediata. Desconto especial até 7 de novembro de 2023.
