“Pegou a essência das criações.
Assim, criou Oxalá
Um instrumento capaz de representar
A beleza do som celestial.Criou um instrumento
Capaz de representar
A magia e o encanto do universo.”
Capoeirista, cantor, poeta, escritor e educador social, Mestre Biro vivencia os saberes populares na formação étnica e social do brasil, da qual é estudioso (no mestrado, que cursou, e no doutorado, que cursa, ambos na UNICAMP) e busca tornar visível. Em O Berimbau Celeste, Mestre Biro, cujo nome civil é Marcos Henrique, assume a postura do contador de histórias ancestral, um aedo, um vate ou um griot, para criar a narrativa da invenção do Berimbau.
Mestre Biro trabalha com os mitos e na forma de um poema fundador desvela as origens sagradas do Berimbau, instrumento que reúne em si o próprio cosmos, com a sonoridade encantatória que é a própria voz do universo.
Com o simbolismo de suas formas e dos sons que emite, o Berimbau dá “alegria e significado à vida / Manifestando, através da arte popular, / A magia de jogar, dançar e vadiar a capoeira.
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