Micros-Beagá

Rauer Rodrigues, organizador do livro “Micros-Beagá”, apresenta a antologia
que traz 270 minicontos de 54 autores e será lançada amanhã [11/12/2021]

[A primeira página do Caderno Pensar, inserto no Jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte, de 10/11/2021, trouxe o material que reproduzimos aqui, acrescentando uma coluna com microcontos de Alexandre Brandão, Alexandre Marino, Caio Junqueira Maciel, Cristina Baracat, Denise Nascimento, Luís Giffoni, Rafael Sette Câmara, Rita Espeschit e Ronaldo Cigano. Trouxe também um quadro de serviço, informando os dados do lançamento, com foto da capa do livro. Nossa gratidão, da Pangeia Editorial, por esse destaque, à equipe do Pensar, na pessoa Editor, jornalista Carlos Marcelo.]


Minas são muitas, e não há mais. Ou há, e tem, no diverso que a constitui, certa unidade. Essas múltiplas faces –na unidade identitária assim forjada – desfilam nos microcontos desse “Micros Beagá”, lançamento da Editora Pangeia que integra a Coleção Micromínimus, dedicada aos gêneros literários de pequena extensão.

Até aquelas Minas e aquelas Geraes que não mais existem emergem desses microcontos, assinados por rapazes e moças desconhecidos, por autores e autoras em inicio de trajetória e por escritoras e escritores traquejados, maduros, que já colhem de há muito o aplauso do público e o reconhecimento da critica literária.

O volume reúne 54 autores: de convidados, entre os mais reconhecidos de Minas Gerais, como Alciene Ribeiro Leite, Alexandre Marino, Angela Leite de Souza, Antonio Barreto, Branca Maria de Paula, Cristina Agostinho, Lino de Albergaria, Luis Giffoni e Madu Brandão, para citar somente alguns, ao lado dos quais figuram jovens escritores, selecionados em concurso aberto que foi amplamente divulgado.

Micros-Beagá traz, de cada autor, cinco microcontos e pequena biografia. Além dos 270 microcontos, há, no livro, uma pequena apresentação e referências de estudos sobre o microconto, um gênero novo, muito apropriado às mídias sociais. “Nas Minas e nas Geraes, o microconto se faz” – essa é a frase impressa na última capa, sob uma foto de Beagá.

Nas provas do livro, diversos dos antologiados me escreveram que

essa é uma obra que nasce clássica, um marco – referência e inflexão – na literatura de Minas Gerais e do Brasil.

Ao reler, agora, o volume pronto, impresso, sem a fragmentação imposta à tarefa de selecionar, escolher, revisar, etc, é que me dei conta do peso, da intensidade, da unitária variedade e grandeza estética colecionada no Micros-Beagá. E então concordei com o entusiasmo que me chegava: esses micros exalam originalidade, carregam a perene força e bebem nas lições eternas dos grandes autores, características essenciais da melhor literatura realizada desde sempre nas Minas Gerais. [Rauer revisou esse depoimento para constar aqui, abaixo da publicação original].


Casario de Tiradentes, MG

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