maio 20, 2022

O Grupo de Pesquisa Literatura e Vida nasceu em 2011 a partir de um grupo de mestrandos que pesquisavam a obra do escritor mineiro Luiz Vilela.
Já há alguns anos o GPLV vem planejando, dialogando e em articulações para lançar um volume sobre a obra do escritor. O objetivo inicial era, e ainda é, trazer ao seio das pesquisas outras visões sobre Luiz Vilela, ao mesmo tempo em que o GPLV expõe sua perspectiva a outros estudiosos.
Este volume, desse modo, congrega dez artigos com treze autores, oriundos de treze diferentes instituições:
A diversidade na origem e formação dos estudiosos se reflete na ampla gama de temas tratados nos dez capítulos: entre outros, para mencionar apenas alguns, conto, ditadura, escrita, estrutura romanesca, história, identidades, infância, labirinto, lirismo, ludismo, masculinidade, memória, mito, morte, novela, oralidade, recepção crítica, relações interpessoais, relações profissionais e romance.

maio 20, 2022

O Grupo de Pesquisa Literatura e Vida nasceu em 2011 a partir de um grupo de mestrandos que pesquisavam a obra do escritor mineiro Luiz Vilela.
Já há alguns anos o GPLV vem planejando, dialogando e em articulações para lançar um volume sobre a obra do escritor. O objetivo inicial era, e ainda é, trazer ao seio das pesquisas outras visões sobre Luiz Vilela, ao mesmo tempo em que o GPLV expõe sua perspectiva a outros estudiosos.
Este volume, desse modo, congrega dez artigos com treze autores, oriundos de treze diferentes instituições:
A diversidade na origem e formação dos estudiosos se reflete na ampla gama de temas tratados nos dez capítulos: entre outros, para mencionar apenas alguns, conto, ditadura, escrita, estrutura romanesca, história, identidades, infância, labirinto, lirismo, ludismo, masculinidade, memória, mito, morte, novela, oralidade, recepção crítica, relações interpessoais, relações profissionais e romance.

julho 8, 2020

O Grupo de Pesquisa Literatura e Vida nasceu em 2011 a partir de um grupo de mestrandos que pesquisavam a obra do escritor mineiro Luiz Vilela.
Já há alguns anos o GPLV vem planejando, dialogando e em articulações para lançar um volume sobre a obra do escritor. O objetivo inicial era, e ainda é, trazer ao seio das pesquisas outras visões sobre Luiz Vilela, ao mesmo tempo em que o GPLV expõe sua perspectiva a outros estudiosos.
Este volume, desse modo, congrega dez artigos com treze autores, oriundos de treze diferentes instituições:
A diversidade na origem e formação dos estudiosos se reflete na ampla gama de temas tratados nos dez capítulos: entre outros, para mencionar apenas alguns, conto, ditadura, escrita, estrutura romanesca, história, identidades, infância, labirinto, lirismo, ludismo, masculinidade, memória, mito, morte, novela, oralidade, recepção crítica, relações interpessoais, relações profissionais e romance.

maio 21, 2022

“Literatura e Vida”, coleção em cinco volumes do GPLV, Grupo de Pesquisa Literatura e Vida, em parte publicada com apoio da CAPES, reúne 50 artigos sobre os temas que são os mais constantes na trajetória do grupo, que completa formalmente dez anos em 2021, mas cujas atividades vêm de antes, com as orientações que o líder do Grupo, prof. Rauer, desenvolveu – desde 2006, na UFMS – em projetos de iniciação científica na graduação e em pesquisa de pós-graduação nos mestrados em Estudos Fronteiriços e em Estudos de Linguagens e no mestrado e no doutorado de Letras/Estudos Literários do Câmpus de Três Lagoas da UFMS.

A Coleção contempla, cada um com um volume, os dois escritores mais estudados por integrantes do Grupo, e os motivos sempre retomados pelos pesquisadores do GPLV, assim como o diálogo que, para tanto, em Seminários, em eventos, em bancas e em outras atividades, foi estabelecido com estudiosos de outras instituições, no Brasil e no exterior.

O primeiro volume parte da angustiosa indagação do célebre poema de Drummond, “E agora, José?”, como marca das dúvidas e das angústias da existência humana literariamente representadas, e a essas aporias apresenta diferentes e instigantes respostas, inclusive na área de ensino.

O segundo volume se volta para o estudo da obra vigorosa, pungente, de elaboração linguística refinada e alta fatura literária da escritora Alciene Ribeiro, em estudos que iniciam uma primeira visada crítica sobre a ficcionista mineira.

O mesmo faz o terceiro volume, voltando-se para os romances, as novelas e a contística de Luiz Vilela, em dez estudos que mapeiam os principais leitmotiv da obra do escritor.

O quarto volume reúne textos que nortearam alguns dos debates do 12. Seminário do GPLV, que ocorreu em maio de 2019 na UFF, em Niterói, RJ. Sob o topos da literatura como matéria vertente, inspirado em Guimarães Rosa, os artigos abordam ficção, poesia e teatro, jornalismo e teoria literária, buscando a inter-relação entre verbo e discurso, enunciação e enunciado, mimese e contexto.

Também uma recolha do evento de Niterói, evento que contou com apoio da CAPES, o quinto e último volume reúne estudos sob a égide dos estudos do erotismo, da escrita feminina e de gênero, trazendo artigos sobre autores de várias nacionalidades e na interface com outras semioses.

No conjunto, a coleção reúne estudos produzidos por cerca de sessenta estudiosos, oriundos de mais de trinta diferentes instituições, no Brasil e no exterior, reunindo nomes como Arnaldo Saraiva, Roberto Acízelo, Rosane Gazzola, André Dias, Pauliane Amaral, Gil Negreiros, Mariana Percovich, Pedro Brum, Ariovaldo Vidal e Lígia Chiappini, para mencionar somente alguns.

“Literatura e Vida” é uma demonstração da força da pesquisa em Estudos Literários e da atuação de grupos de pesquisa na área de Letras e Literatura, demonstrando mais uma vez a importância da literatura para compreendermos e superarmos as fricções da atual conjuntura histórica.

maio 1, 2022

O mito de Narciso nos fala de um homem inteiramente apaixonado por si mesmo, ao se ver refletido nas águas. Vai ele beber água? É um lago ou água ligeiramente corrente? As águas estão translúcidas ou estão um tanto turvas? O mergulho em si no reflexo, que é um eu ao contrário, leva ao suicídio ou leva a um profundo conhecimento das próprias entranhas?

Rodrigo Andrade Pereira mergulha nas palavras, nas linhas, nos parágrafos, em textos ficcionais de Luiz Vilela, em textos sobre a obra e sobre o escritor, em entrevistas, depoimentos, crônicas, algumas poucas cartas já publicadas e outros textos de Luiz Vilela que não os ficcionais. Rodrigo leu tudo que há de e sobre Luiz Vilela. Selecionou alguns contos, duas novelas e dois romances como exemplares do teor biográfico que domina toda a obra do escritor. Selecionou as entrevistas mais reveladoras (e aqui não são aquelas que “parecem” mais reveladoras, mas aquelas em que sob a placidez textual está um homem que constrói minuciosamente a face de si que quer dar a conhecer de público).

Nesse movimento, Narciso se revela. E no movimento de construção ficcional, a mundividência ou cosmovisão desse autor também se desvela.

Este livro é, pois, um amálgama feliz do enfrentamento de diversas frentes: do que estudar, do como estudar e da teoria que ilumina todo esse movimento. Um enfrentamento modelar, em si mesmo, de ousadia intelectual; e um resultado amplamente feliz, iluminando os narcisos sob máscaras.

Com prefácio da Profa. Dra. Ana Paula Aparecida Caixeta (UnB), líder do Grupo de Pesquisa Fenomenologia do Romance, com orientações sobre a obra de Luiz Vilela no currículo, e  posfácio de Eunice Prudenciano de Souza (IFSP), co-líder do Grupo de Pesquisa Literatura e Vida, cujo pós-doutorado foi um estudo de metacrítica da recepção à obra de Luiz Vilela, este livro se apresenta como fundamental para estudiosos de literatura, da literatura brasileira e de teoria da literatura.

junho 23, 2021

Ruínas da modernidade é a tese de doutoramento do professor Marcos Rogério Heck Dorneles, trabalho que examina a presença da poética dos escombros na criação e na recepção crítica de dois escritores contemporâneos: o brasileiro Luiz Vilela e o português António Bracinha Vieira. Formado em Filosofia, o primeira estreia na literatura em 1967, com o livro de contos Tremor de Terra, obra inauguradora de uma vasta produção, que abarca romances, novelas e contos, sendo este último o gênero no qual o escritor atingiu maior notoriedade. O segundo, ainda desconhecido da maioria dos leitores brasileiros, formou-se em Medicina, atuou, na década de 1970, como médico junto ao Exército Português durante a Guerra Colonial (1961- 1974), foi professor universitário e deu-se a conhecer como escritor de literatura em 1991, com a publicação do romance Doutor Fausto, a que se seguiram romances, contos, um drama e um livro de poemas.

Embora revelem maneiras distintas de construção do objeto literário – a linguagem de Vilela é direta e enxuta, ao passo que o estilo de Vieira é denso e alegórico; na tessitura ficcional vileliana destacam-se os diálogos, enquanto na vieirense adquire relevo a função do narrador –, o fazer artístico de ambos se aproxima através da oscilação da esfera criativa entre ironia, irrisão, gracejo e escarnecimento na composição das tramas e das personagens; “através ambiência de expressão angustiosa, nostálgica e/ou melancólica do declínio dos anseios dos protagonistas e por intermédio da corporificação da poética dos escombros”. Além disso, como demonstra Dorneles, o ceticismo perpassa a obra de ambos.

Com acuidade e rigor teórico, o Professor Doutor Marcos Rogério Heck Dorneles constrói Ruínas da modernidade, livro que vem juntar-se aos estudos já existentes sobre as obras de Luiz Vilela e Antônio Bracinha Vieira, seguramente, para ocupar um lugar de destaque. Ao guiar-se pelos princípios da contínua inquietação, que gera toda pesquisa científica, o professor se coloca nas antípodas do obscurantismo, das convicções inquestionáveis e do negacionismo. Resultado de uma trajetória dedicada à pesquisa e ao ensino na universidade pública, a tese deslinda o horizonte das ruínas na literatura do brasileiro e do português, mas, fazendo eco às palavras de Flávio Kothe, “é não-ruína por excelência”, porque não se molda (não se curva) aos escombros que nos cercam nesta hora sombria.

 

Carina Marques Duarte
Professora Adjunta na Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul

junho 6, 2024

A mendiga e o andarilho na poesia de Manoel de Barros, de Luciene Lemos de Campos, é resultado da pesquisa desenvolvida no Mestrado em Estudos Fronteiriços no Câmpus do Pantanal da UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O Câmpus está localizado no coração do Pantanal, na cidade de Corumbá, em Mato Grosso…

dezembro 19, 2022

Com o livro O conto na modernidade: da filosofia à composição, os estudiosos de literatura, os professores, do ensino básico aos universitários, os estudantes de pós-graduação e da graduação, os aficcionados, os escritores e demais interessados no tema ganham um sequência de artigos originais que apresentam, discutem e atualizam diversas teorias do conto desde o ensaio…

junho 27, 2022

…, …, bóson, brevíssimo, conto curtíssimo, conto curto, conto ultracurto, contobreve, forma narrativa mínima, fóton, jaculatória, microartigo, microconto, microficção, microforma narrativa, micromínimus, micronarrativa, micrônica, microrrelato, microtexto, miniatura, miniconto, minicrônica, miniensaio, minificção, minimus, mininarrativa, ministória, nanoconto, pequeno conto, quark, twitterliteratura, twitterratura, etc., etc., etc., …, … Nas inquietas reflexões deste texto, navegamos no estudo da terminologia,…

junho 25, 2022

O conto na modernidade: da filosofia à composição, livro cuja organização leva a assinatura do Prof. Rauer Ribeiro Rodrigues (GPLV / PPG-Letras / Profletras / CPTL / UFMS), reúne mais de duas dezenas de estudiosos do conto, de diversas instituições do país, que se reuniram em eventos do Grupo de Pesquisa Literatura e Vida, GPLV,…

maio 21, 2022

O conto moderno nasce com Edgar Allan Poe na primeira metade do século XIX e se desenvolve ao longo do século XX, com realizações paradigmáticas e a contribuição de teórica de dezenas de autores. Esse livro estuda as teorias que constituíram o gênero nos últimos 200 anos e alguns contos modelares desse período. Veja o sumário do livro na sequência.

maio 21, 2022

O caminho percorrido pelos estudos que compõem este livro, ao manter presente a seminal e dialética fricção entre literatura e vida, também mantém pulsante a aporia angustiante da pergunta que nos fere cotidianamente: “E agora, José?”. Pois está claro que a festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou. Está clara a sucessão de interditos que anunciam dores, pois faltam discurso e carinho, até mesmo cuspir já não pode, e o bonde não veio (e – também nos ensina Drummond em outro poema memorável! – ao perder o bonde, qualquer bonde, o da esquina ou o da história, perde-se também a esperança).
E é de tal intersecção da literatura com a vida e da literatura com o futuro de nossos jovens que tratam os capítulos deste livro, como a responder ao eu lírico no clímax do poema:
“José, para onde?”
Veja em detalhe as respostas que cada um dos articulistas apresenta a essa dolorosa interrogação nos dez capítulos que compõem este primeiro volume da coleção “Literatura e Vida”, lançado pela Editora Pangeia sob os auspícios do GPLV.