Eis a Pedagogia da Convivência: a amorosidade, o humanismo, a solidariedade, a amizade, o espírito de camaradas, a união fraterna ainda quanto há divergências – o humano se constrói na interrelação dialógica, nas interações dialéticas, na soma entre pares e também entre ímpares, na ética em que fraudar a outrem é um impossível, na construção coletiva de horizontes de utopia.
Nos três volumes da TRÍADE ELZA FREIRE são estabelecidas diversas parcerias: aquelas da autora, Nima Spigolon, com as filhas e os filhos de Elza e Paulo, com as colegas e os colegas de mestrado e doutoramento, com os docentes e as docentes da Faculdade de Educação da UNICAMP, com as dezenas de entrevistados e entrevistadas, e ainda também assim no pós-doutorado.
Na editoração, com revisores, ilustradores, capistas, diagramadores, curadores, editores e… com parcerias que se eternizam no julgamento sereno do trabalho realizado, nas vozes de Ângela Biz Antunes, Camila Lima Coimbra, Claudia Amoroso Bortolato, Estefani Araújo, Moacir Gadotti e Rauer Ribeiro Rodrigues, entre outros que assinam prefácios, notas, últimas capas, orelhas e posfácios dos diversos volumes.
São professores, estudiosos e pesquisadores ligados, no momento, às mais diferentes instituições: IPF – Instituto Paulo Freire, UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFU – Universidade Federal de Uberlândia, e Unicamp – Universidade Estadual de Campinas.
No final, abaixo, o Fac-símile da última capa do 1º volume da TRÍADE ELZA FREIRE, assinada por Ângela Biz Antunes e Moacir Gadotti, do Instituto Paulo Freire. E reproduzimos logo abaixo alguns trechos do posfácio “A voz de Elza em diálogo história: releituras de Paulo Freire”, assinado por Betânia de Oliveira Laterza Ribeiro, professora da UFU.
Para redizer e vivificar diálogos emudecidos pelo efeito do tempo sobre a vida, penso que sejam necessárias atitudes como as de Nima Spigolon nesta obra. Perpassa este texto uma pedagogia do diálogo — se assim pudermos dizer. É uma marca indelével e plenamente visível.
O diálogo é da autora consigo — em suas (re)elaborações mentais para produzir o texto. É dela com autores lidos — para validar raciocínios, fundamentar constatações, lastrear afirmações. Sobretudo, o diálogo é dela com a personagem central de seu relato: a professora Elza — sujeito histórico que “regula e configura as temporalidades” deste estudo”; que “aponta caminhos” e “espaços metodológicos” para “transformar o provisório em definitivo”; um diamante da docência escondido em cantos e frestas de histórias da educação que Nima encontrou e lapidou com cortes, ângulos, contornos e linhas de uma história de vida.
Em seu estudo, Nima Spigolon reconstrói elementos da história de Elza e o faz mediante uma “escuta” sensível dessa voz já silente. (Elza é uma dessas vozes que o tempo emudeceu como som.) Mas é, também, uma voz que ecoa e reverbera na voz textual deste livro e que medeia e encadeia os diálogos sobre os quais se sustenta o relato histórico aqui descrito. A voz silente que se pronuncia na letra do texto é a de uma mulher que participou, efetiva e ativamente, da educação; e que o fez segundo ideais de humanitarismo, emancipação social e revoluções — internas e individuais, externas e coletivas. Dentre outros feitos, a autora compôs o perfil de uma professora que se apresenta não só como formadora de educadores, mas também como mãe e esposa; sobretudo, como mulher que, pela pedagogia da convivência com Paulo Freire, conseguiu chegar a um sentido de educação e escola que se impõe como importante para pensarmos na educação hoje.
Ao dar sentidos à história de Elza, Nima Spigolon põe em relevo outras mulheres de vozes silenciadas, seja pela ação do tempo sobre os corpos, seja pela ação (e pela mão) dos homens (sobre a boca). […] Com as demais vozes que permeiam esta obra denuncia uma sociedade injusta e parcial quando se trata das mulheres; ao mesmo, anuncia um sonho possível: uma sociedade onde elas possam ser ouvidas com atenção total, onde possam verbalizar e vocalizar suas demandas, vontades e aspirações, suas alegrias e felicidades, seus sofrimentos e suas dores…
[…] Assim, um mérito notável deste estudo é o de exemplificar as consequências de uma pedagogia da convivência para a emancipação social das mulheres cada vez mais sólida, mais uniforme e mais abrangente.
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Sandro Merg Vaz
agosto 30, 2023 - 11:06 am ·Por favor me avisem dos volumes 2 e 3 desta tríade. <3