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No livro de Rauer, como no Antigo Testamento, Qohelet busca a sabedoria. Livremente inspirado no Eclesiastes e no Cântico dos Cânticos, Qohelet – composto por três cantos, “Inquietação”, “Perquirição” e “Revelação” – dá a palavra ao sábio que busca pelo conhecimento chegar à sabedoria.
Rauer tem sete livros de ficção publicados. Qohelet, narrativa escrita como um poema decassílabo em estrofes de três versos (em terza rima dantiana), dá a voz a um homem que busca conhecimento e sabedoria. Após diversas experiências, encontra no amor seu caminho para a descoberta do significado da vida, ainda que o homem, de maneira geral, o fruste por sua inconsequência e maldade.
Tendo por base para a sapiência o amor sensual, a sexualidade vivenciada com intensidade e vigor, o corpo do poema incorpora a tensão erótica vivenciada pelo protagonista, fazendo com que o texto seja, ele mesmo, do ponto de vista da estética da escrita, uma reflexão metapoética em que forma e conteúdo se fundem, com o gozo da vivência erótica sendo também o prazer da estética e a catarse do ato da leitura.
O posfácio, assinado por Cris Guzzi, doutora em literatura, evidencia esses meandros textuais e enfatiza o aspecto erótico do texto, decorrente da inspiração bíblica que nutre o poema.
Essa inspiração faz com que o poema tenha forma e conteúdo no mesmo diapasão, ao evidenciar que a criação literária, a vitalidade erótica e a busca do conhecimento se nutrem da ânsia divinatória que há no homem.
Qohelet, de Rauer, é texto seminal, inquietante, que – ao evocar em tom poético a copulação entre o sagrado e o profano – traduz o universo alexandrinista de final de Civilização que nossa sociedade vive neste início de terceiro milênio.
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