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A face pública de Narciso: entrevistas e ars poetica de Luiz Vilela foi originalmente tese de doutorado de Rodrigo Andrade Pereira, defendida em 2009 no PPG-Letras / Estudos Literários da UFMS, no Câmpus de Três Lagoas, sob orientação do maior especialista brasileiro em Luiz Vilela, o Prof. Dr. Rauer Ribeiro Rodrigues, líder do GPLV, Grupo de Pesquisa Literatura e Vida.
Por seu lado, Rodrigo também é um dos maiores conhecedores da obra e da fortuna crítica de Luiz Vilela, tendo estudado os contos do escritor mineiro, em proposta inovadora, no mestrado, e elaborado no doutorado, sob vários aspectos, estudo inédito, arrojado e de rara felicidade. Para o livro que agora lança, fez ampla revisão linguística e complementou algumas informações, além de refinar e acrescentar, aqui e ali, raciocínios, argumentos e juízos de valor.
O livro conta com capa e ilustrações de Lana Maciel. As ilustrações foram feitas a partir de fotos de momentos públicos de Luiz Vilela, em eventos ou entrevistas. O estudo das entrevistas concedidas por Luiz Vilela é um dos pilares deste livro de Rodrigo Andrade Pereira; o outro pilar é a busca da poética do escritor, nas invariantes autoficcionais. Ao comparar os dois pilares, o estudioso desvela nas duas vertentes algumas máscaras sob as quais tanto se ocultam o escritor quanto sua ficção.
Eis um dos pontos altos dessa exegese:
É na espera do outro, na influência do outro no seu próprio discurso, que vemos nos contos, nas novelas e nos romances a face pública se revelar, seja na força do seu autor-implícito, seja na edição dos temas, seja no arcabouço narrativo do arqui-narrador e das personagens-narradoras. Mestre do conto, beletrista nos outros gêneros, por vezes tímido, por vezes falastrão, narcísico e nostálgico em suas entrevistas, sempre elogioso de si mesmo, quase sempre cabotino, crítico ferrenho do academicismo, mas ciente da importância de ser validado pelos estudos acadêmicos, é nos temas que seleciona como prioritários para desenvolver e nos modos de narrar, por aparentes delegações sucessivas, na obra e nas entrevistas, que a face pública do autor Luiz Vilela se encontra, em um percurso dialógico e heterodiscursivo, com a ars poetica do escritor Luiz Vilela: um narciso de si mesmo, em espelho torto e distorcido, com máscaras sucessivas a ocultar a face podre do triste homem brasileiro que nasce com Brasília e deixa de legado um Brasil medíocre e violento, esse homem cifrado na obra de Luiz Vilela, esse narciso esquivo sob as máscaras das entrevistas do escritor Luiz Vilela.
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