Ab ácido: estórias contém treze narrativas, divididas em três blocos: “Abranúncio”, com três contos; “Veredas”, com cinco contos; e “Som e fúria”, com outros cinco contos. Cada uma dessas partes é precedida por epígrafes, que se assemelham a microcontos (as surpreendentes autorias de cada epígrafe está à parte, no final do volume). O livro conta ainda com uma entrevista inédita do autor e uma táboa cronológica que indica o ano em que cada uma das obras de Rauer, tanto as acadêmicas quanto as ficcionais e as poéticas.
Inéditos até o momento, esses são os contos desta coletânea: “Um cálice”, “Aisa”, “Tortolindo”, “Apócrifos”, “Na fronha do travesseiro”, “E o homem pisou na lua”, “Protofania”, “Testamento”, “Kratos”, “Ahímè!“, “Alma morta”, “O trato e o distrato” e “No teatro”.
Em Ab ácido: estórias, ao realizar uma literatura rascante e selvagem, patêmica e rebelde, consolidada em altíssima voltagem, Rauer traz estórias alexandrinistas que bem definem o nosso tempo, em narrativas que mesclam as lições dos grandes mestres da literatura brasileira e universal ao novo, ao inventivo e ao inesperado. Para o escritor, antes de serem metáforas, seu mais novo livro é “linguagem que evoca o mundo em que estamos [, e que] carrega em si invenção, utopia, esperança”.